A instalação da biblioteca D. Domingos de Pinho Brandão, no Mosteiro da Arouca, é um dos principais projectos da Real Irmandade Rainha Santa Mafalda (RIRSM). A viabilidade do espaço — que incluirá um mini-auditório — está a ser estudada pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR). A biblioteca custará cerca de um milhão de euros e contará com mais de 12 mil obras sobre história da arte. A ser concretizada, a obra dotará Arouca de uma “aliança entre infra-estruturas e património cultural de características únicas no país”, atraindo um turismo diferente daquele a que o concelho está habituado, diz Arnaldo Pinho, docente da Universidade Católica do Porto e responsável pela Irmandade. “Um turismo que tem de ser bem tratado e, por isso, a Câmara deve concretizar o projecto da pousada inserida no espaço do mosteiro”, acrescenta Arnaldo Pinho.
A instituição foi, recentemente, responsável pelo impulso que levou à restauração do mosteiro, de peças de arte do seu espólio e do órgão, considerado “um dos melhores da Europa, dentro do seu género”. A acção da RIRSM não se limita, contudo, ao espaço físico do mosteiro. O investimento na publicação de obras relacionadas com a história do convento, a sua importância no desenvolvimento local e as tradições das gentes locais, tem ajudado a divulgar e promover o concelho. A RIRSM foi constituída quando a última monja do mosteiro morreu, com o empenho das populações locais que pretenderam preservar o espólio do mosteiro, impedindo que o Estado se apoderasse da riqueza do convento. Mais tarde, na primeira metade do século XX, foi criado o museu de arte sacra.
Fonte: Jornal Regional - 18-12-006
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